Dissonância entre identidade e imagem. Você tem?
BeBold
BeBold

maio 30, 2022

Dissonância entre identidade e imagem

Começo este texto te fazendo uma pergunta para gerar reflexão mesmo, tá?! Você é o tipo de pessoa que não liga muito para o que os outros pensam a seu respeito? Vamos lá, use a sinceridade sem moderação. Bom, se você não liga, sugiro repensar sobre esse tema em sua vida. Sabe por quê? Quando falamos de marcas, estamos falando puramente de percepção. Marca é o ato ou efeito de marcar. É um traço, sinal ou, simplesmente, uma impressão deixada por algo ou alguém. E qual é a impressão que você está causando por meio dos “rastros” que você deixa por aí? Uso o termo “rastros” porque as pessoas fazem coisas que às vezes nem imaginam como isso vai impactá-las depois, seja um posicionamento político, a forma de se vestir, aquela foto que você postou nas redes sociais em que está “alegre demais”. Tudo comunica algo para alguém. E esse alguém pode criar, em menos de 7 segundos, percepções a seu respeito que, para ele, se torna uma realidade de quem você é, o que pode ser bom ou ruim, dependendo do que você está comunicando.

Um óculos pode “dizer” que você é inteligente, mas também moderno ou antiquado. Um olhar insinua que você não gosta de uma pessoa e que está a fim de outra. Um sorriso bonito pode mostrar que você é higiênico ou vaidoso, e um dente faltando pode mostrar que você é descuidado ou sem condições de pagar um tratamento mesmo. A forma como você penteia os cabelos pode “contar” que você é descolado ou coxinha. Um aperto de mão um pouco mais frouxo, sem contato visual, pode mostrar às pessoas que você é uma pessoa insegura e triste. Isso sem abrir a boca para falar, tá, gente?! São milhares de conexões que fazemos em poucos segundos quando conhecemos alguém. Sabe aquela expressão: “a primeira imagem é a que fica?” Então, ela nunca foi tão verdadeira. Claro que dá para mudar isso, na segunda impressão, na terceira e assim por diante. Tudo depende dos sinais que você está emitindo e dos que quer emitir.

Dentro do branding existem dois termos muito importantes: identidade e imagem. A identidade é quem você é, de fato. É o que você tenta comunicar e materializar em sua identidade e marca em diferentes pontos de contato. E essa identidade você pode até tentar gerenciar e controlar, na medida do possível. Agora, quando falamos de imagem, que é o conjunto de impressões, percepções e opiniões que o público tem sobre você, não é possível controlar nem influenciar. É a “realidade” deles a seu respeito.

Se os outros o veem de uma forma diferente do que você deseja, a culpa não é deles, mas sua por estar dando os sinais errados. E é neste ponto que eu quero chegar, para falar um pouco sobre dissonância cognitiva entre identidade e imagem.

Dissonância cognitiva nada mais é do que falta de harmonia, uma discordância. É o espaço entre a nossa identidade, ou imagem que idealizamos, e a imagem percebida pela audiência. E essa discordância é ruim para a sua marca pessoal.

Uma marca, seja ela pessoal ou corporativa, precisa ser consistente e comunicar realmente quem ela é ou em que acredita/defende. Ou seja, aquilo que você está comunicando precisa ser percebido da mesma forma. Não adianta ter na parede valores encantadores, sendo que, na prática, todos sabem que não funcionam.

Mas calma! É possível dar um jeito, que é trabalhar, por meio do branding, para melhorar a imagem da sua marca, e, consequentemente, aumentar seu valor perante a audiência para tentar diminuir essa distância ou, simplesmente, equalizá-la. É tentar corrigir os sinais que estão sendo emitidos para diminuir a distância entre as duas imagens.

Um exercício muito legal e simples de fazer para entender melhor esse cenário é escrever num papel cinco palavras que você acha que as pessoas pensam a seu respeito depois de um cumprimento rápido num restaurante, por exemplo. Eles acham você uma pessoa legal, chata, dinâmica, pesada, comunicativa…? O que diriam a seu respeito? Vamos lá, anote tudo em um papel, sem julgar demais. Depois, peça para algumas pessoas, que podem ser colegas de trabalho, amigos e familiares, que convivem com você – e que são sinceras – para mandarem cinco palavras sobre o que elas acham a seu respeito, e compare. Você pode se surpreender, e muito, com as respostas. Tanto para o lado positivo quanto para o negativo. É importante estar aberto, mas o mais importante é refletir.

Se o feedback for pessoalmente, melhor ainda. Mas é importante saber ouvir, ok? É comum reagirmos às críticas do dia a dia com uma resposta na ponta da língua. Às vezes, em forma de justificativa, uma desculpa, uma reposta pouco amigável. O complicado de não estar aberto a um feedback é que acabamos fortalecendo uma visão muito egoísta, própria e que pode se torar uma grande distorção de realidade.

Às vezes, nossas maiores forças “de marca” estão naqueles pontos que não percebemos e que talvez nem anotaríamos no papel, dentre as palavras positivas a nosso respeito.

É vital ter clareza sobre sua marca e sobre quem você é para te levar para os caminhos que quer percorrer na vida. Porque se tem uma coisa muito triste é encontrar pessoas que não se conhecem, não sabem seu potencial e que vão para onde o vento levar. Querem ir para todos os lugares, mas acaba indo para lugar algum.

Autoconhecimento. Essa palavra libertadora precisa ser uma meta de vida de todos nós. É nos conhecendo, nos sentidos pessoal, profissional, espiritual e psicológico, que vai fazer com que sejamos assertivos na tomada de decisões. Quanto mais nos conhecemos, maiores são as chances de tirar proveito das experiências da vida, e todas elas nos farão crescer de alguma forma. Cada momento é uma nova forma de aprendizado, de entender mais sobre nossas reações, mecanismos de defesa e nossas atitudes perante o sucesso ou o fracasso.

A nossa marca, a nossa reputação, quem somos em essência é o que cada um de nós tem de mais valioso, e não podemos deixar de lado, simplesmente não ligando para que os outros pensam. A nossa marca pessoal e profissional são uma só. Não adianta sermos uma coisa com a nossa família e amigos e, no trabalho, sermos uma outra pessoa, porque uma hora a máscara cai. E a energia mental que precisamos ter para sustentar essa máscara perante os outros é muito grande para uma vida tão curta.

Se conheça, seja autêntico, mas saiba que tudo o que você está fazendo, vestindo e falando está comunicando algo para as pessoas. Tudo vai depender de você, que tem o controle do seu ativo mais importante, que é a sua marca, seja ela pessoal ou corporativa.

Não conte para as pessoas quem você é. Mostre. Deixe que elas percebam a sua real essência, por meio dos sinais que emite para o mundo. E tenha em mente que você não precisa ter a aprovação de ninguém para fazer nada na sua vida. Você é livre para fazer o que quiser. Mas nunca se esqueça que o que você fizer pode ser percebido de uma diferente de que você quer. E a realidade, para os outros, pode estar aí.

E se você quiser ter coesão e coerência entre sua identidade e imagem, nós, da BeBold, podemos te ajudar por meio de um trabalho de branding, que é um modelo de gestão pautada pela marca. É só clicar no botão abaixo e fala direto comigo.

#branding #bebold #dissonânciacognitiva

Você tabém pode se interessar…

Não Corra Atrás de Curtidas e Conquiste Resultados Reais

Por Lucas ChiquettoAs redes sociais se transformaram no novo campo de batalha do marketing digital. Empresas de todos os setores disputam a...

Chegamos com uma nova edição da nossa News. Você vai saber mais sobre eventos vibrantes; a importância de promover a cultura organizacional;...

Por Lucas Chiquetto Em um ambiente digital frequentemente saturado, destacar-se – pelos motivos corretos – tem sido cada vez mais difícil.  Com...

Fale Conosco
Enviar via WhatsApp